Vou, então, sumariar os três tipos de espécies, incluindo machos e fêmeas, que "habitam" a noite:
1º Bebadduns (mais conhecidos como bêbados, bezanos ou narsos) são uma espécie em abundância. Ocorre do cruzamento da johla com o gaju(a). Estes seres vivos têm várias características comuns que nos permitem identificá-los. A dificuldade de equilíbrio, a lentidão com que dizem as frases e a incoerência das mesmas podem ser sinais de que nos encontramos diante de um deles. A principal motivação destes indivíduos é encherem-se de álcool e todas as noites usam o mesmo acessório: a bonita da litrosa.
Esta espécie pode dividir-se em duas sub-espécies:
- os Dêpprês aqueles que, com os olhos semi-cerrados como se tivessem tomado mil calmantes, passam a noite sentados com um amigo sobrium ao lado e vão expelindo resíduos alimentares pela boca. Sociólogos de renome designam, muitas vezes, esta sub-espécie de ad grego.
- os Felix, admirados e idolatrados pelos Dêpprês, são os que quanto mais emborcam a famosa johla mais animados ficam.
2º Felicis-xitex são a espécie em maior número. As suas características são: vivacidade, alegria e excitamento. Vão para a noite para socializar, ouvir música e dançar. Muitas vezes esta espécie transforma-se naquela que há pouco referi aquando do cruzamento com álcool.
3º Odeyam-akyluh denominam os seres que odeiam tudo o que envolve a música passada nos bares/discotecas, ambientes fechados, fumo etc. mas que também fazem parte da fauna da noite pelo simples facto de se relacionarem com as outras espécies.
É claro que nem sempre é possível encontrar espécies completamente puras, isto é, muitas vezes encontramos seres que são um cruzamento das duas ou das três espécies. Este cruzamento a que me refiro nada tem a ver com questões de hereditariedade como está associada a palavra “cruzamento”, mas sim com características psicológicas de cada indivíduo “cruzadas” com o grupo em que está inserido.
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