Como devem calcular, o surgimento do tema deste post teve a ver com o
reality show que agora começou a passar na Tvi, o Secret Story 3.
De um modo geral, costumam adotar-se duas perspetivas quando é
visto este tipo de programas:
“Ao que a televisão portuguesa chegou! Bem…
Mas deixa só espreitar um bocadinho para ver o que é que eles andam a fazer”
OU
É um facto que estes reality shows não trazem
cultura, informação acerca do estado atual do país e não contribuem em nada
para que a sociedade seja mais instruída… Mas hoje em dia existe uma panóplia
de canais e programas para quem se quer informar sobre o que se anda a passar
no Mundo, basta fazer um zapping.
Eu acho que um reality show pode ser
considerado uma espécie de BBC Vida Selvagem, versão urbana e civilizada.
O que vemos quando assistimos a estes programas
são vários seres vivos da mesma espécie, com características distintas,
enclausurados numa espécie de jaula (uma luxuosa jaula), a viver em comunidade.
Assistimos a lutas ferozes (não físicas, mas
verbais), vemo-los a caçar num curto espaço de tempo e apercebemo-nos que o
seu maior objetivo é serem adorados pelos outros animais, com o intuito de
permanecerem o mais tempo possível na jaula e consagrarem-se líderes da manada.
Olha... O Marco do Big Brother!
Analisando os reality shows numa perspetiva pseudo-intelectual, podemos
dizer que se trata de uma análise sociológica ao comportamento de indivíduos sui géneris,
com as suas idiossincrasias, que agem de diferente forma aquando deparados com
situações que envolvem a esfera emocional.
Portanto, se alguém disser com um ar espantado: “O quê? Tu vês essa
porcaria?”, põem todo o vosso ar intelectual, ajeitam os óculos e interrogam “Porque
não? São criaturas fascinantes.”
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