Desde que o Papão atacou a Europa e deixou muitos países com
medo do escuro e a precisar da ajuda e apoio dos pais (não se preocupem, já
terminei a metáfora), muita gente resolveu apostar nesse nicho de mercado. Começou, então, a chuva das dicas de como poupar.
Há uns dias estava a ouvir uma senhora, num daqueles
programas da tarde, que tinha acabado de lançar um livro. O seu conteúdo consistia em várias sugestões para economizar com
pequenas mudanças no quotidiano.
A entrevistada ia enumerando algumas delas, como se estivesse
a falar da descoberta do ovo de Colombo.
“Ah existem espaços ao ar livre onde posso fazer
exercício, em vez de gastar dinheiro num ginásio?!”
“Não preciso de ir a restaurantes?!... Ah posso cozinhar em casa?!... Espera, e ainda é mais saudável?!”
“Se eu usar uma marmita
onde coloco o almoço quando vou trabalhar, posso poupar muito no final do mês?! Incrível!”
….
Será esta a estupefacção que esperam do espectador ou leitor?
Será esta a estupefacção que esperam do espectador ou leitor?
Quando alguém aborda este tema nos meios de comunicação, a conversa é sempre a mesma. Como se quem necessitasse de poupar não fizesse isso naturalmente, sem precisar que alguém os ilumine com estas ideias geniais...
Se as dicas não são aplicadas não é por falta de conhecimento, mas sim de motivação.Quando existe, de facto, a vontade/necessidade de economizar, certamente que estas dicas são incluídas no dia-a-dia, sem se pensar muito sobre isso.
Nota: Se não comprar livros de "como poupar" poderá poupar até 20€ no final de determinado mês.
Se as dicas não são aplicadas não é por falta de conhecimento, mas sim de motivação.Quando existe, de facto, a vontade/necessidade de economizar, certamente que estas dicas são incluídas no dia-a-dia, sem se pensar muito sobre isso.
Nota: Se não comprar livros de "como poupar" poderá poupar até 20€ no final de determinado mês.
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