Este post sobre o regresso às aulas é aquilo a que podemos
chamar uma “fuga para a frente” que, basicamente, significa ter uma fobia em
relação a alguma coisa e, em vez de nos retrairmos em relação a isso, vamos
“em frente”. Um exemplo poderá ser um soldado, no meio da guerra, cheio de
medo, que começa a correr e a disparar contra o inimigo. Acho que deu para
perceber a analogia.
Eu resolvi escrever este post para me tranquilizar(-vos).
O “Regresso às Aulas”, aquele monstro grande e peludo que
canta a música “segunda-feira yeaaah”, começa a assombrar-me quando começam a
aparecer dois dígitos nos dias do mês de Agosto. O meu cérebro tem que fazer um
esforço para que esse monstro não arruíne os últimos dias que me restam das férias.
Eu tenho alguns “pensamentos-chave” que fazem com que o
regresso às aulas não seja assim tão mau.
As coisas do costume: comprar material escolar, estar com os
amigos, conhecer os novos professores… já não resultam. O material escolar que
vais comprar é uma caneta e uma borracha, estiveste com os amigos as férias
inteiras e a vontade de conhecer os novos professores não é assim tanta.
Por isso, há que ir mais ao fundo da questão e pensar o que é que, realmente, te entusiasma nos próximos meses.
Na minha cabeça, eu tenho vários acontecimentos que me dão
vontade de iniciar o ano.
O facto de ser finalista e só ter aulas de manhã; o meu
aniversário estar-se a aproximar; começar-se a pensar no que vamos fazer na PDA; não
faltar muito para ver os centros comerciais cheios de enfeites e músicas de
Natal (já não digo nas ruas, pelos motivos óbvios), entre outras coisas…
Mas isto é pessoal. Há quem não seja finalista e tenha aulas
até às 16h, há quem tenha feito anos no Verão, e até há quem não goste do Natal
e da Passagem de Ano. Portanto, cada um tem que fazer a sua ginástica mental de
modo a contornar os aspetos negativos que implicam o regresso às aulas (que eu
nem vou referir aqui) e tornar esse período em algo não tão desagradável…
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